Espasticidade pós-AVC
A Clínica da Dra. Nidia Pires é especializada no tratamento de Espasticidade e outras sequelas decorrentes de um AVC.
A espasticidade é uma manifestação muscular e motora que causa uma rigidez espástica. Essa rigidez impede ou retarda a mobilidade de uma ou mais partes do corpo.
O acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como “derrame cerebral” é uma causa da espasticidade. Traumatismos cranianos, cirurgias para retirada de tumores e malformações vasculares cerebrais também podem ocasionar uma lesão cerebral que leve a um quadro de espasticidade. Nesses casos, alguns fatores contribuem para um maior ou menor grau de rigidez muscular, tais como: o grau de acometimento da região, frequência com que é realizada a reabilitação para se evitar sequelas, etc.
Existem dois tipos de AVC, os isquêmicos e os hemorrágicos. O Isquêmico é causado pela falta de circulação em uma determinada área do cérebro, provocada pela obstrução de uma ou mais artérias cerebrais. Seus sintomas incluem: perda repentina da força muscular e/ou da visão, dificuldade de comunicação oral, tonturas, formigamento num dos lados do corpo e alterações da memória.
Já o AVC Hemorrágico é um sangramento cerebral provocado por um rompimento de um vaso sanguíneo em virtude de hipertensão arterial, problemas na coagulação ou traumatismos. Seus sintomas mais comuns são: dores de cabeça, edema cerebral, aumento de pressão intracraniana, náuseas e vômitos e alguns déficits neurológicos semelhantes aos provocados pelo AVC Isquêmico.
Cerca de 40% dos pacientes que sofreram um AVC apresentam espasticidade. Essa condição tem grande impacto na vida destas pessoas. Afeta sua rotina pessoal e familiar. Muitas vezes a rigidez muscular impede as tarefas do cotidiano como a alimentação, movimentação e higiene pessoal. Em alguns casos crônicos, a espasticidade chega a causar deformação nas articulações e dor intensa.
O diagnóstico deve ser realizado pelo neurologista, através do histórico de doenças e acidentes e com um minucioso exame físico. O tratamento é feito com medicamentos e fisioterapia. Nesses casos, as aplicações da toxina botulínica tipo A podem ajudar a diminuir a rigidez muscular e levar a uma melhora significativa na qualidade de vida de todos que convivem com a reabilitação.