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O que é Doença de Alzheimer

A Doença de Alzheimer é uma doença neurológia degenerativa que atinge em sua maioria as pessoas idosas.

Calcula-se que existam cerca de 25 milhões de pessoas no mundo que sofram deste mal e aproximadamente 1 milhão somente no Brasil. As causas da doença ainda são desconhecidas, mas parece haver uma predisposição genética para seu aparecimento. Nesses casos, os primeiros sintomas podem aparecer precocemente, por volta dos 50 anos. Apesar de incurável, um tratamento médico correto pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
 

A Doença de Alzheimer provoca o declínio das funções intelectuais dos pacientes e reduz sua capacidade de trabalho e convívio social e causa mudanças em sua personalidade e comportamento. A doença costuma afetar os pacientes de maneiras diferentes, contudo existem muitas semelhanças entre os sintomas. A enfermidade é dividida em quatro estágios:

  • Estágio I (forma inicial) – perda de memória, alterações na personalidade e habilidades espaciais e visuais;
  • Estágio II (forma moderada) – dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia;
  • Estágio III (forma grave) – resistência à execução de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer, deficiência motora progressiva;
  • Estágio IV (terminal) – restrição ao leito, perda da capacidade de falar, infecções intercorrentes.

O diagnóstico da Doença de Alzheimer é feito através do levantamento do histórico do paciente, testes psicológicos e pela exclusão de outras enfermidades.

O que é Distonia

Distonia: O que é Distonia e seus principais sintomas, causas e tratamento.

A distonia é uma desordem neurológica que se caracteriza por espasmos musculares involuntários que produzem movimentos repetitivos e postura anormal. Os espasmos podem afetar pequenas partes do corpo, como olhos, pescoço ou mãos (distonia focal), duas partes vizinhas como pescoço e braço (distonia segmentar), um dos lados inteiros do corpo (hemidistonia) ou todo o corpo (distonia generalizada).

As causas da distonia ainda são desconhecidas, entretanto, algumas teorias tentam explicar o seu surgimento. Acredita-se que a distonia primária, que não é consequência de nenhuma outra doença ou lesão, é causada por uma patologia no Sistema Nervoso Central. A parte do cérebro afetada é aquela responsável pela função motora. A distonia crônica também pode apresentar um fator genético para o seu aparecimento. 

A distonia secundária é causada por doenças ou acidentes que provoque lesão em certas partes do cérebro.

Os principais sintomas da distonia podem começar de forma suave e passarem despercebidos, com o agravamento da doença aumentam sua frequência e intensidade. Vejam quais são eles:

  • Tremores;
  • Cãibras;
  • Dificuldade de pegar e manusear objetos (canetas, lápis, etc);
  • Espasmos musculares involuntários;

Apesar de não existir uma cura, a distonia pode ser tratada com medicamentos e fisioterapia. Atualmente, a Toxina botulínica tipo A é o melhor tratamento para a maior parte delas e pode ser indicada pelo neurologista para promover o relaxamento de determinadas musculaturas e melhorar a mobilidade do paciente.

O que é Cefaleia e seus diferentes tipos

Entenda o que é Cefaleia, seus diferentes tipos e principais causas.

A Cefaleia, popularmente conhecida como dor de cabeça, é a sensação de dor na cabeça, face ou pescoço. Existem mais de 150 tipos de cefaléias divididas em dois principais subtipos: as primárias, mais comuns, e as secundárias. As cefaleias primárias são aquelas que não se originam de alguma patologia, são elas mesmas a doença e o sintoma.

As cefaleias primárias podem não apresentar uma causa especifica, sendo geralmente causadas por distúrbios bioquímicos do próprio cérebro. Outra causa muito comum da cefaleia atualmente é a tensão muscular. Com a vida atribulada e estressante que levamos é muito comum que tencionemos os músculos durante o dia, o que pode desencadear crises de dor de cabeça. Esse tipo de cefaleia pode durar desde horas ou até mesmo dias, dependendo do caso.

Já as cefaleias secundárias são sintomas de alguma outra patologia, como por exemplo: tumores, Acidente Vascular Cerebral, problemas nos olhos, hipertensão arterial, sinusite, meningite, entre outras.

Estudos apontam que 90% da população mundial já apresentou ou irá apresentar um episódio de cefaleia ao longo de sua vida. A toxina botulínica tipo A se tornou um grande aliado na prevenção das dores de cabeça. Lembre-se sempre que é muito importante consultar um neurologista para diagnosticar a causa de sua dor de cabeça e o melhor tratamento indicado.

O que é a Paralisia Cerebral Infantil

Entenda o que é a Paralisia Cerebral Infantil e seus principais sintomas.

A paralisia cerebral infantil é uma desordem neurológica que afeta o tônus muscular, a movimentação e a coordenação motora. Essa condição ainda pode provocar problemas na visão, fala e audição, além de dificuldades de aprendizagem.

A paralisia cerebral é geralmente causada por problemas antes ou durante o parto ou pode se desenvolver até o 5 anos de idade. Nessa fase, o cérebro das crianças é muito suscetível a lesões. As causas mais comuns são: infecções cerebrais, alteração na circulação cerebral, traumatismos, falte de oxigenação, deficiências na formação do sistema nervoso central, parto prematuro ou tardio, alergia a medicamentos, entre outras.

Veja na lista abaixo os sinais de alerta para detectar a paralisia cerebral infantil:

  • Dificuldade para comer ou manusear alimentos
  • Contratura exagerada nos braços e nas pernas
  • Alterações na postura acompanhadas de rigidez muscular
  • Não sorri ou fixa o olhar aos 2 meses
  • Não sustenta a cabeça aos 3 meses
  • Não balbucia e não se vira aos 6 meses
  • Não se senta aos 7 meses
  • Não engatinha aos 9 meses
  • Não anda aos 15 meses

*Caso a criança apresente um ou mais sintomas, consulte um neurologista para fazer o diagnóstico.  

A incidência da paralisia cerebral na população é de cerca de 0,4%, ou 4 casos em cada 1000 nascimentos. Uma das sequelas mais frequentes, cerca de 90% dos pacientes, provocadas pela paralisia cerebral é a espasticidade, que pode ser tratada com aplicações de toxina botulínica tipo A.

O que é a Doença de Parkinson

Doença de Parkinson: Entenda o que é a doença de Parkinson e quais são os principais sintomas.

A Doença de Parkinson (DP) é uma doença que afeta o sistema motor do paciente e é resultado da morte das células cerebrais que produzem dopamina, responsáveis por controlar os impulsos conscientes vindos do córtex cerebral até todos os músculos do corpo. Ao contrario do que muitos pensam a Doença de Parkinson não afeta a memória ou capacidade intelectual de seus portadores.

É a segunda doença degenerativa mais comum no mundo e foi descrita pela primeira vez pelo médico inglês James Parkinson em 1817. Os quatro sintomas primários da doença são: tremedeira nas mãos, braços, pernas, queixo e face; rigidez dos troncos ou membros; lentidão para realizar movimentos e diminuição do equilíbrio e coordenação motora. É sabido que o aparecimento de tais sintomas só ocorre quando cerca de 80% dos neurônios já estão mortos.
As pessoas com mais de 50 anos de idade são os mais afetados pela Doença de Parkinson.

Os sintomas aparecem de maneira gradual e progressiva e com o tempo podem atrapalhar na realização de tarefas e limitar o dia a dia dos pacientes. O diagnóstico da doença é feito através do histórico médico do paciente e alguns testes neurológicos. Apesar de ainda não existir uma cura nem prevenção específica, com o tratamento adequado, os portadores da doença podem ter uma melhor qualidade de vida e longevidade.

O mais importante é procurar um neurologista caso apresente um ou mais sintomas descritos no início do texto.

Mitos sobre Enxaqueca

Conheça os principais mitos sobre a Enxaqueca, causas mais frequentes e como posso mudar meus hábitos para a sua prevenção.

A enxaqueca pode ser controlada somente com analgésicos.

A alta incidência da cefaleia na população contribuiu para o aumento do uso indiscriminado de analgésicos. O que muitos não sabem, é que o uso constante desses medicamentos contribui para cronificar as dores. A toxina botulínica pode ser um grande aliado no tratamento da enxaqueca. As aplicações são rápidas e apresentam menos efeitos colaterais que os analgésicos.

A sinusite pode desencadear uma crise.

As sinusites agudas podem causar dor de cabeça, mas não enxaqueca.

O diagnóstico da enxaqueca é feito através de exames.

O diagnóstico da enxaqueca é clinico e feito por um neurologista, que se baseia no histórico do paciente e em alguns testes neurológicos. Alguns exames podem ser solicitados para descartar a possibilidade de tumores ou outras doenças.

Hipertensão pode causar enxaqueca.

Essa associação costuma ser uma coincidência. O quadro de hipertensão aguda pode causar dores de cabeça, mas elas são geralmente efeitos colaterais da medicação.  

Problemas de vista causam enxaqueca.

Ao contrário do que se acredita, os problemas na visão não causam dores de cabeça. Apenas astigmatismos muito graves podem causar cefaleias, mas não enxaqueca.

Todas as pessoas com enxaqueca apresentam distúrbios visuais.

Apenas 20% dos pacientes apresentam esse sintoma, conhecido com aura. Esse fenômeno neurológico leva as pessoas a enxergar manchas, luzes brilhantes, flahses, etc. A aura costuma preceder as crises de enxaqueca e costuma durar menos do que uma hora.

Problemas na articulação da mandíbula causam enxaqueca.

Os problemas relacionados a essa articulação podem causar dor, geralmente localizada no próprio local, eventualmente dores de cabeça, mas nunca enxaqueca.

Dormir muito ajuda a melhorar.

Dormir mais do que se está costumado pode ser um gatilho para as crises. O ideal é manter as mesmas horas de sono todos os dias.  

Atividades físicas ajudam a melhorar o quadro.

Em alguns pacientes a atividade física ajuda a diminuir a freqüência das crises. Porém, em outros pacientes, ela pode ser um fator que desencadeia as crises.

Enxaqueca acaba na menopausa.

Apenas 30% das mulheres apresentam melhora significativa após a menopausa e geralmente nas pacientes em que a enxaqueca está ligada com o período menstrual.

Alguns alimentos ajudam a melhorar a enxaqueca.

Mais um mito. Segundo especialistas, as dietas que pregam a melhoria da enxaqueca não possuem embasamento cientifico. Algumas substâncias presentes em alimentos podem até ajudar, mas na quantidade presente nos alimentos são insuficientes.

Crianças não sofrem de enxaqueca.

Entre 4% e 8% das crianças sofrem de enxaqueca. As dores geralmente se iniciam por volta dos 5 anos de idade e quase metade dos casos se resolvem espontaneamente na puberdade. As crises em crianças têm duração menor – 30 minutos até 2 horas – e podem ser tratadas com medicamentos.

Enxaqueca não tem tratamento.

A enxaqueca ainda não possui uma cura definitiva, mas os tratamentos podem ajudar a diminuir a quantidades das crises e também a sua intensidade. A toxina botulínica costuma ajudar os pacientes e é uma boa alternativa aos medicamentos convencionais.

A Enxaqueca piora durante a gravidez.

A maioria das mulheres grávidas apresenta uma melhora no quadro durante a gravidez, principalmente a partir do segundo trimestre.